A arte de pescar à pluma...


Dedico este espaço à modalidade de pesca à pluma, revelando as minhas aventuras, peripécias e toda a minha experiência pessoal...

Catch and release!

segunda-feira, 15 de março de 2010

Efectivamente pescando - Intróito




Quando chego ao rio, para além de uma boa esticadela no corpo cansado da viagem e de apreciar aquela paisagem natural, a primeira análise que, na maioria das vezes, faço é tentar descobrir em que zona da água  as trutas se encontram a alimentar, isto é: no fundo do rio (alimentando-se de larvas ou ninfas); a meia-água (alimentando-se dos insectos em fase de eclosão ou insectos mortos, que já tenham depositado os seus ovos no fundo do rio, ou que tenham caído na água por qualquer razão); à superfície, junto à película da água (na fase de eclosão); e até mesmo fora de água  (quando os insectos bebem água, ou depositam ovos, ou por outras razões...). Para além dessa verificação tento também saber que ordem de insectos é que por ali deambulam. Eu costumo identificá-los nas teias de aranha que se encontram construídas perto das margens do rio, como também é meu hábito efectuar essa consulta nas pedras do fundo do rio para desta forma confirmar, através das ninfas ou larvas e pelo seu actual estado, quais as plumas (iscos artificiais) que irei usar com mais intensidade. Mas existem ainda diversas formas de consulta e técnicas de pesca que fazem com que esta modalidade de pesca seja efectivamente a rainha dos pescadores...



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